tag:blogger.com,1999:blog-78965081631652162912024-02-19T23:39:19.542-08:00COMO CRIAR ESCARGOTmagoohttp://www.blogger.com/profile/15607415493185842153noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-7896508163165216291.post-21722154985184956812014-03-05T01:47:00.001-08:002015-04-23T06:14:45.500-07:00COMO CRIAR ESCARGOT<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i><u><span style="font-size: 22.0pt;">CRIAÇÃO
DE ESCARGOT<o:p></o:p></span></u></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i><u><span style="font-size: 22.0pt;">INTRODUÇÃO<o:p></o:p></span></u></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial;">Os moluscos (latim, mollis, mole), são
metazoários de corpo mole, não segmentado, viscoso, sem membros articulados,
formados por uma cabeça anterior, pé ventral e tronco ou massa visceral dorsal.
Malacologia é a ciência que estuda os moluscos. <br />
<br />
Possuem, em geral, uma concha calcárea, interna ou externa, univalve ou
bivalve, secretada pelo manto dorsal. O seu corpo pode ser mais ou menos
coberto por um manto carnoso e fino. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Existe uma ciência, a conquiliologia, que
estuda as conchas, principalmente dos moluscos. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Em sua maior parte os moluscos são marinhos,
vivendo nas praias e nas águas, presos a rochedos e a corpos submersos. Vivem
desde a superfície até profundidades de l0.000m.</span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Existem os que vivem na água salobra, na água
doce e ainda os terrestres. Alguns vivem livres e nadam nas águas em que se
encontram. Há mais de 62.000 espécies de moluscos viventes e mais da 40.000
encontrados como fósseis.</span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Os moluscos sem concha são denominados
lesmas, que tambem podem ser marinhos ou terrestres. Muitas delas se alimentam
de plantas cultivadas e podem se tornar verdadeiras pragas, principalmente em
hortas e jardins. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Os moluscos de concha, marinhos e de águas
doces, são chamados caramujo e os terrestres, caracóis. São, na maioria,
animais de vida livre.</span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Os terrestres, embora possuam movimentos
limitados, rastejam lentamente pelo chão, deixando um rasto por onde passam,
produzindo por uma substância viscosa (baba) que eles secretam. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Portanto, os escargots ou caracóis
comestíveis, são moluscos. O termo escargot que quer dizer caracol, em francês,
porque é esse o termo adotado em todos os restaurantes do mundo, inclusive no
Brasil. </span><o:p></o:p><br />
<h2>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Classificação
dos moluscos</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">Os moluscos ou representantes do Phyllum
Mollusca estão distribuídos em mais de 62.000 espécies viventes e mais de
40.000 cujos fósseis vêm sendo encontrados através dos tempos. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">São divididos em 6 classes: <br />
- Monoplacophora - neopilina; <br />
- Amphineura - quitons; <br />
- Scaphopoda - dentálios; <br />
- Gastrópoda - caramujos, caracóis e lesmas; <br />
- Pelecypoda - mariscos, ostras, mexilhões e outros bivalvos; <br />
- Gephalopoda - polvos, lulas e náutilus. </span><o:p></o:p><br />
<h2>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Classificação
dos caracóis ou escargots.</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">Pilo ou Phyllum - Mollusca <br />
Classe - Gastrópoda <br />
Subclasse - Pulmonata <br />
Ordem - Stylommatophora <br />
Superfamília - Helicacea <br />
Família - Helicidae <br />
Gênero - Helix <br />
Espécie - pomatia <br />
Nome - Caracol (escargot). </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Os moluscos mais importantes são os que
podem ser empregados para a alimentação humana, como os polvos, ostras,
mexilhões, etc., entre os marinhos e alguns caracóis, entre os terrestres. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Trataremos da criação, de alguns moluscos
comestíveis, os escargots, ou seja, moluscos da Classe 4 - Gastrópoda. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">As principais espécies comestíveis e
comerciáveis de escargots são as que se seguem: </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Helix pomatia Linné - Gros blanc; escargot
de bourgogne; helice vigneronne; <br />
- Helix aspersa Müller - petit gris; cagonille; chagriné; <br />
- Helix aspersa máxima Taylor - gros-gris; <br />
- Helix cincta Muller - escargot de Vénétie; <br />
- Helix adanensis Kobelt - escargot de Adana; <br />
- Helix lucorum Linné - escargot turco. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Além das espécies mencionadas anteriormente,
temos o Achatina fulica, conhecido popularmente por achatina ou chinês, de
grande aceitação no mercado e bastante importada pela França. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Existem, no Brasil, alguns caracóis
comestíveis, bastante adaptados, não só pelas populações do interior mas também
por muita gente que se considera de paladar refinado. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Entre eles temos o Strophocheilus ovatus
(bulimo), que a alcançar 15cm de comprimento, sendo o maior caracol existente e
que só é ultrapassado, em tamanho, pelo Ao ri so existe no Brasil mas que é
muito comum na China. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">O achatina utilizado na alimentação e
comercializado atualmente, tem a seguinte classificação: </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Família Achatinidae <br />
Gênero Achatina <br />
Espécie fulica <br />
Nome achatina; achatine foulque, chinês </span><o:p></o:p><br />
<h2>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Características
externas</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">Esses animais possuem uma pele ou tegumento
mole ou epitélio mucoso, ligado intimamente a uma camada muscular vizinha. Essa
epiderme ou tegumento recobre o corpo do escargot em todas as suas partes
carnosas expostas, ou seja, a sua parte externa. Além de servir de
revestimento, o tegumento possui um grande número de células glandulares. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Algumas secretam um muco bastante viscoso
conhecido por "baba" ou "gosma". Esse muco recobre todo o
corpo do molusco, mantendo-o sempre úmido, protege a sua pele do ataque de
insetos e de ferimentos contra superfícies ásperas ou cortantes e facilita o
seu deslizamento sobre superfícies irregulares ou muito secas chegando, mesmo,
a formar uma trilha com o seu rastro liso e brilhante. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Esse tegumento tem, também, um importante
papel, não só na formação mas também nos reparos necessários, quando a concha
sofre algum dano como cortes, rupturas etc. Ou quando o animal sente
necessidade de reforça-la. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Também o "opérculo" e o epifragma
são por ele produzidos. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Outra substância elaborada pelas células
glandulares do tegumento é a conchiolina, também empregada nos
"consertos" da concha e na formação do opérculo ou a epifragma. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">O tegumento tem uma função respiratória,
pois esses animais possuem uma respiração cutânea. Apresenta os poros, pelos
quais é feito o controle da umidade corporal desses moluscos. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">À parte do tegumento que recobre as vísceras
é uma camada fina que se denominada manto ou pallium, variando de tamanho e de
estrutura. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">É o manto que da origem à formação da concha
e de urna prega que, aumentando progressivamente, vai formando uma cavidade
denominada paleal, cuja importância é grande na vida desses moluscos. O fundo
dessa cavidade fica muito vascularizado (veias e artérias), formando o pulmão. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Nos gastrópodos e outros moluscos
terrestres, a fenda de comunicação da cavidade paleal com o exterior fica mais
estreita, evitando, assim, uma evaporação excessiva e formando o pneumostoma
que é um orifício que se denomina poro respiratório, pois a cavidade paleal,
como já mencionamos, foi transformada em uma espécie de pulmão. É nessa
cavidade que terminam, também, o tubo digestivo e os órgãos excretores. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">O manto reveste a concha, na sua parte
interna e circunda as vísceras. </span><o:p></o:p><br />
<h2>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Divisão do
corpo</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">Como já o mencionamos, anteriormente, o
corpo dos gastrópodos se divide em cabeça, pé e tronco ou massa visceral. </span><o:p></o:p><br />
<h2>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Nutrição</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">Os escargots podem ser considerados como
animais vorazes, pois comem uma grande quantidade de alimentos que, em 24
horas, chega atingir até 40% do seu peso vivo. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Seu apetite, no entanto, está bastante
relacionado com as estações do ano, principalmente nos países de clima
temperado e com a temperatura ambiente, não só naqueles, mas e principalmente
nos de clima quente.</span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Comem mais nos dias frescos, nublados ou
chuvosos, quando seu consumo de alimentos atinge de 10 a 40% De um modo geral,
os jovens comem relativamente mais que os adultos. Além disso, eles não comem
nada nos dias secos e quentes, 5 ou 6 dias antes de entrarem em hibernação e
também 5 a 15 dias antes de morrerem. </span><o:p></o:p><br />
<h2>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Digestão </span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">Os alimentos, mesmo "mastigados"
pela rádula, são misturados apenas com uma saliva neutra ou alcalina, mas sem
nenhum fermento ou diástase digestiva, como ocorre no caso dos mamíferos, por
exemplo. Portanto, a saliva do escargot não tem nenhuma função digestiva. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">O fígado, no entanto, desempenha uma
importante função na sua digestão, pois é a sua glândula digestiva. Os
fermentos por ele produzidos peptonifican as proteínas, saponificam as gorduras
e sacarificam as proteínas. Ë formado por 3 tipos de células: </span><o:p></o:p><br />
<h3>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Hibernação</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h3>
<span style="font-family: Arial;">O escargot, nos climas frios, entra em
hibernação. Isso ocorre quando a temperatura desce abaixo 10ºC. O caracol vai
procurando um lugar para se abrigar, preparando-se para o sono hibernal. No
Brasil, praticamente não hibernam embora, às vezes, "durman" de 20 a
60 dias nas regiões mais frias mais frias.</span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Antes de se remover à sua concha, o escargot
faz uma purga, isto é, esvazia totalmente o seu intestino. Somente depois disso
é que entra para a concha e depois faz a operculação (vedação da concha). </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">É por isso que os escargots operculados têm
maior garantia de qualidade, a mesma dos animais que jejuam antes do abate. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Em uma criação, a hibernação deve ser
evitada, ao máximo, porque atrasa o crescimento e o desenvolvimento do
escargot, á sua reprodução e ainda provoca uma perda de peso de 20 a 25%, o que
significa maior prejuízo, com os gastos de alimentos para a/381/ reposição do
peso perdido. </span><o:p></o:p><br />
<h3>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Operculação</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h3>
<span style="font-family: Arial;">É o ato de tamponagem da concha, para se
proteger no ambiente e mesmo de predadores. O animal, já dentro da concha,
começa a secretar um liquido mucoso que vai formando uma camada ou véu incolor
que cobre toda a abertura, sendo à volta de todo o seu contorno interno. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Sua superfície fica um tanto convexo e o já
então denominado opérculo, devido a pressão do ar da respiração, expelida pelo
animal, se desprende e se afasta uns 5mm do manto, quando esse ar é eliminado
do pulmão, através do pneumostoma. O opérculo torna-se seco, com una cor
esbranquiçada e como é composto também por cálcio, fica mais grosso e duro.</span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Como o escargot não se alimenta, vai
emagrecendo e dentro de um certo tempo, forma-se um espaço entre o seu corpo e
o opérculo. Assim que isso acontece, o animal secreta novamente a matéria
mucosa formando, com ela, um outro opérculo separado do primeiro por uma camada
de ar. Esse fenômeno pode ocorrer várias vezes, ficando a concha com vários
opérculos, como ocorre no Helix pomatia (bourgogne). </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">O Helix aspersa ou petit gris, em geral, não
se enterra, mas apenas se abriga debaixo de pedras e outros materiais naturais,
em um arbusto ou mesmo em um muro e não produz o opérculo como o Helix pomatia,
mas apenas um epifragma córneo, simples e sem a condensação calcárea, como o
mencionamos anteriormente. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Mantém um mínimo de sua energia corporal. Os
batimentos cardíacos diminuem muito, chegando a somente 3 por minuto, quando a
temperatura atinge OºC. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Quando a temperatura ambiente volta a
atingir 10 a 15ºC, o escargot começa a "acordar". Seu organismo vai
aumentando o seu ritmo de vida ou metabolismo, suas funções voltam a se
reativar e, quando as condições externas de temperatura, umidade etc. são
favoráveis ele, com o pé, empurra o opérculo para fora e sai da concha com uma
grande tome e se lança sobre os primeiros alimentos que encontrar com grande
voracidade recuperando assim, em pouco tempo, o seu peso, as suas energias e
até mesmo as suas reservas alimentícias perdidas durante o período de
hibernação.</span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Não só, porém, no período de hibernação, os
escargots se recolhem dentro de sua concha e fecha a abertura, com o epifragma.
Eles tomam essa atitude, em sua época ou temporada de descanso, quando o verão
é muito quente e seco ou quando as condições ambientais lhes são desfavoráveis.
</span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Nessas ocasiões, não produz um opérculo
calcáreo, como o faz para a sua hibernação, mas apenas uma camada fina e não
calcárea, um epifragma que veda a abertura de sua concha.</span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">O Helix aspersa, no entanto, nas mesmas
circunstâncias, produz um epifragma semelhante ao que secreta quando entra em
hibernação. Enquanto, porém, o Helix pomatia se abriga em um buraco, o Helix
aspersa se fixa em algum anteparo e aguarda que as condições melhorem (uma
chuva, por exemplo), para que possa entrar novamente em atividade. </span><o:p></o:p><br />
<h3>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Características
externas</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h3>
<span style="font-family: Arial;">- Helix pomatia (bourgogne). Sua cor é bege
claro. É de tamanho médio, medindo mais ou menos 40mm. Suas estrias de
crescimento são bem nítidas. As faixas espirais são em geral muito apagadas,
quase invisíveis. Podemos notar o umbigo. <br />
- Helix aspersa (petit gris). Concha em geral escura, embora existam variedades
cujas conchas são mais claras e até unicolores, em uma variedade de concha
amarelada sem faixas. crescimento são pouco visíveis. As faixas e destacadas na
variedade padrão. A concha não possui umbigo. <br />
- Helix aspersa máxima (bourgogne). É do tamanho do Helix pomatia. Pesa de 20 a
40g. Sua concha é geralmente clara, possuindo ou não as faixas. Uma das suas
variedades possui a borda do manto preta. Criado atualmente no Brasil. <br />
- Helix lucorum (turco). Sua concha em geral muito escura, é da mesma grossura
e até mais grossa do que a do Helix pomatia. Algumas variedades possuem as
faixas espirais bem nítidas e, algumas, apresentam faixas verticais. No caracol
jovem encontramos o umbigo, na concha, o que normalmente não ocorre no adulto. <br />
- Helix adanensis (de Adana). É mais escuro do que o pomatia e mais claro do
que o Helix lucorum. Sua concha é mais ou menos do tamanho da do Helix pomatia,
suas estrias de crescimento são bem visíveis, as faixas espirais bem escuras e
não possui o umbigo. <br />
- Helix cincta. Sua concha é muito parecida com a do Helix pomatia, mas dela se
diferencia porque sua zona columelar da abertura é castanha.</span><o:p></o:p><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i><u><span style="font-size: 22.0pt;">SISTEMA
DE CRIAÇÃO<o:p></o:p></span></u></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial;">Primeiramente deve-se escolher a espécie
que, para o Brasil, predomina o Helix aspersa (petit gris); é mais rústico,
prolífero, mais precoce - engorda em 120 dias, o melhor que se adaptou ao
cativeiro (heliário) e a criação mais intensiva. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Como segunda opção tem-se o Helix aspersa
máxima, espécie intermediária entre o Helix pomatia e o Helix aspersa. </span><o:p></o:p><br />
<h2>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Extensivo</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">Consiste apenas em soltar um certo número de
escargots, em um terreno adequado, cujas características sejam propícias à
existência desses moluscos. Eles ficam, depois, entregues à própria sorte, não
recebendo nenhuma assistência. Tempos depois, a mesma pessoa que os soltou e
que se julga o seu dono, os vai procurar para caçá-los sem saber, mesmo, se os
vai encontrar, se eles se reproduziram ou então se desapareceram, assim não se
pode admitir como um meio adequado de criar estes animais. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Entre muitos outros, podemos citar, como
inconvenientes desse sistema, os seguintes: </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- impossibilidade de controle sobre os
moluscos; <br />
- mortalidade muito grande e, em conseqüência, menor produção; <br />
- os animais estão muitos sujeitos ao ataque de predadores; </span><o:p></o:p><br />
<h2>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Intensivo ou
confinado</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">Único para quem deseja criar escargots com
fins principalmente comerciais. É realmente o único que pode assegurar sucesso
na criação de escargots, porque: </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- permite unia vigilância e um controle
rigoroso sobre os animais, <br />
- aumenta as percentagens de eclosão, devido à maior oferecida dentro do
heliário; <br />
- diminui a mortalidade de escargots de todas as idades, porque lhes são
proporcionadas as melhores condições ambientais e de alimentação etc; <br />
- permite uma boa seleção dos reprodutores; <br />
- facilita o manejo, a captura e o descarte, quando necessário; <br />
- evita totalmente ou diminui muito o perigo de predador; <br />
- permite melhores condições para que lhes seja proporcionada uma alimentação
melhor e mais abundante; </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Esse sistema pode ser empregado em dois
tipos de criação: ao ar livre ou fechado, vejamos. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Criação ao ar livre, ou seja, as que não
ficam debaixo de telhados ou coberturas que os proteja das intempéries, embora
possa se usar telas de nylon; <br />
- Criações em galpão, assim denominadas todas as que se encontram dentro de
construções com ou sem paredes, sempre com um telhado a proteger os animais das
variações do tempo, principalmente das chuvas e do sol diretos. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Independentemente do sistema de criação
optado, deve-se observar outros fatores que ser decisivo para o sucesso do
empreendimento, vejamos os principais: </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Clima: para o Brasil esse fator não é
impeditivo, pois todo o território nacional é propício à criação de escargot,
no entanto deve-se evitar regiões muito secas; <br />
- Umidade: é importante observar esse fator porque o escargot é sensível à
falta ou excesso de umidade, pois se o ar estiver seco eles podem se desidratar
ou se houver excesso de umidade podem secretar muita água em seu organismo, é
preciso que o criador tenha meios de manejo adequando, mesmo que
artificialmente, um ambiente favorável aos animais; <br />
- Temperatura: os dois itens acima indicam que não suportam temperaturas elevadas,
o que os levam a desidratação, assim preferem temperaturas entre 15 e 25ºC.
Temperaturas baixas retardam o crescimento, puberdade e eclosão de ovos,
prejudicando a criação comercial; <br />
- Ventos: são prejudiciais porque provocam ressecamento do tegumento, alterando
a temperatura do seu corpo e por conseqüência, alterações metabólicas nocivas
ao seu desenvolvimento; <br />
- Água: deve ser limpa, sem cloro, a disposição para os animais beberem e até
umedecer o ambiente; <br />
- Luz: não pode ser excessiva, porque os escargots são mais ativos no período
noturno, por isso são necessários abrigos artificiais no heliário; <br />
- Solo: que seja rico em cálcio, com pH neutro para pouco alcalino, entre 6 e
8, boa permeabilidade evitando encharcamento. Assim, de acordo com o tipo de
solo pode ser feito correções: para solos argilosos (barrento) basta aduba-lo
com adubo orgânico; para solos arenosos e ácidos, adicione adubo orgânico e
calcáreo; se verificar a presença de poças deve ser feito valas de drenagem. </span><o:p></o:p><br />
<h2>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Controle
zootécnico</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">Numa criação ou heliário com objetivos
comerciais ou industriais, como em qualquer outra empresa, é indispensável um
controle rigoroso, não só sobre o que foi produzido ou vendido mas também sobre
todos os fatores da produção: aquisições de materiais, de animais, de rações
etc.; animais existentes, suas respectivas categorias e outros dados
necessários. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Em helicicultura, não há dúvidas a respeito,
o fator de produção mais importante é o próprio escargot. Assim sendo, o
controle sobre eles deve ser o mais rigoroso possível, vejamos: </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- número do lote; data de formação do lote;
número Inicial de animais; idade dos animais (mesmo aproximada); <br />
- mortes ou descarte e sua data; <br />
- quantidade de alimento fornecido ao lote e <br />
- informações gerais dos diversos lotes, ocorrências etc. <br />
- registro de animais selecionados, com controle individual, numerando (tinta)
ou etiquetando a concha do animal com números.</span><o:p></o:p><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i><u><span style="font-size: 22.0pt;">INSTALAÇÕES<o:p></o:p></span></u></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<h2>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Generalidades</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">Atualmente, a criação de escargots já se
desenvolveu bastante, em relação ao estado em que se encontrava há alguns anos
atrás, mas podemos afirmar que ainda está em pleno desenvolvimento. Veremos
instalações para a criação de escargots, mas já modernizadas e dentro da melhor
técnica, destinadas à criação do Helix aspersas ou petit gris. </span><o:p></o:p><br />
<h2>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Tipos de
instalações</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">Podemos dividir as instalações para a
criação de escargots em quatro tipos principais: </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- para reprodutores: onde ficam os animais
selecionados para a reprodução;<o:p></o:p></span><br />
<!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600"
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</v:shapetype><v:shape id="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75" style='width:219.75pt;
height:168pt'>
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o:title="foto_criacao1"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><img height="224" src="file:///C:/Users/Adilson/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image002.jpg" v:shapes="_x0000_i1025" width="293" /><!--[endif]--><!--[if gte vml 1]><v:shape id="_x0000_i1026"
type="#_x0000_t75" style='width:219.75pt;height:168pt'>
<v:imagedata src="file:///C:\Users\Adilson\AppData\Local\Temp\msohtml1\01\clip_image003.jpg"
o:title="foto_criacao2"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><img height="224" src="file:///C:/Users/Adilson/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image004.jpg" v:shapes="_x0000_i1026" width="293" /><!--[endif]--><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- de cria, onde são colocados e mantidos os
escargots novos, até a idade de três meses. Podem ser nele mentidos 80 animais
por m2, tanto os nascidos de lotes de reprodutores, como os que nasceram dos
lotes destinados a recria a engorda; <br />
<br />
- de recria: local onde ficam os escargots desde os três meses, saídos dos
parques de criação, até serem destinados para o consumo, para a engorda ou para
os lotes de reprodução, o que ocorre em períodos que variam com diversos
fatores, de acordo com a espécie a que pertençam; <br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial;"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="_x0000_i1027"
type="#_x0000_t75" style='width:165pt;height:126pt'>
<v:imagedata src="file:///C:\Users\Adilson\AppData\Local\Temp\msohtml1\01\clip_image005.jpg"
o:title="berçario"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><img height="168" src="file:///C:/Users/Adilson/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image005.jpg" v:shapes="_x0000_i1027" width="220" /><!--[endif]--><!--[if gte vml 1]><v:shape id="_x0000_i1028"
type="#_x0000_t75" style='width:165pt;height:126pt'>
<v:imagedata src="file:///C:\Users\Adilson\AppData\Local\Temp\msohtml1\01\clip_image006.jpg"
o:title="berçario 2"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><img height="168" src="file:///C:/Users/Adilson/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image006.jpg" v:shapes="_x0000_i1028" width="220" /><!--[endif]--><br />
- de engorda, onde são colocados os animais já adultos, para que adquiram maior
desenvolvimento, mais peso e melhor qualidade de carne, para o que são
submetidos a uma alimentação adequada. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Nessas Instalações devem ser colocados 80 a
100 escargots por metro quadrado.<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial;"><!--[if gte vml 1]><v:shape id="_x0000_i1029"
type="#_x0000_t75" style='width:165pt;height:126pt'>
<v:imagedata src="file:///C:\Users\Adilson\AppData\Local\Temp\msohtml1\01\clip_image007.jpg"
o:title="engorda"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><img height="168" src="file:///C:/Users/Adilson/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image007.jpg" v:shapes="_x0000_i1029" width="220" /><!--[endif]--><br />
- densidade de animais/área: o produtor deve povoar adequadamente os ambientes
ou áreas, pois o sub-povoamento é sinônimo de prejuízo por sobra de espaço e o
superpovoamento é prejuízo por desaceleração no crescimento e reprodução, alem
causar mortalidade. </span><o:p></o:p><br />
<table align="left" border="0" cellpadding="0" cellspacing="1" class="MsoNormalTable" style="mso-cellspacing: .7pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; mso-table-anchor-horizontal: column; mso-table-anchor-vertical: paragraph; mso-table-left: left; mso-table-lspace: 2.25pt; mso-table-rspace: 2.25pt; width: 50%px;">
<tbody>
<tr>
<td style="background: #000099; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;"><div class="MsoNormal">
<b><span style="color: white; font-family: Arial;">Animais
adultos</span></b><o:p></o:p></div>
</td>
<td style="background: #000099; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;"><div class="MsoNormal">
<b><span style="color: white; font-family: Arial;">Nº
de animais/m2 </span></b><o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="background: #E9E9E9; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">Helix aspersa</span><o:p></o:p></div>
</td>
<td style="background: #E9E9E9; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">100</span><o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="background: #E9E9E9; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">Helix pomatia</span><o:p></o:p></div>
</td>
<td style="background: #E9E9E9; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">50</span><o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="background: #E9E9E9; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">Helix lucorum</span><o:p></o:p></div>
</td>
<td style="background: #E9E9E9; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">50</span><o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<br />
<table align="left" border="0" cellpadding="0" cellspacing="1" class="MsoNormalTable" style="mso-cellspacing: .7pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; mso-table-anchor-horizontal: column; mso-table-anchor-vertical: paragraph; mso-table-left: left; mso-table-lspace: 2.25pt; mso-table-rspace: 2.25pt; width: 50%px;">
<tbody>
<tr>
<td style="background: #E9E9E9; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">Animais com
peso de 1g</span><o:p></o:p></div>
</td>
<td style="background: #E9E9E9; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">1.000</span><o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="background: #E9E9E9; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">Animais com
peso de 2g</span><o:p></o:p></div>
</td>
<td style="background: #E9E9E9; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">750</span><o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="background: #E9E9E9; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">Animais com
peso de 5g</span><o:p></o:p></div>
</td>
<td style="background: #E9E9E9; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;"><div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial;">300</span><o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<b><span style="font-family: Arial;">- Tamanho das caracoleiras (parques)</span></b><span style="font-family: Arial;">: podem ser de tamanhos variados, variando de 5 a
100m2, sempre se levando em conta os animais que nascerão, observando-se as
proporções acima citadas, evitando desconforto no manejo. Pode-se subdividir os
parques em áreas internas ou espaços individualizados para reprodutores, o que
permite maior controle zootécnico sobre aquela população, bem como o próprio
manejo alimentar e sanitário daqueles animais. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Cercas: usar telas nylon com malha de 1 a
5mm para parque de animais pequenos e de 20mm para adultos, preferindo a malha
menor, uma vez que os ovos podem eclodir em qualquer lugar. As cercas devem ter
1,50/1,70m de altura, a fim de facilitar os trabalhos de limpeza, exame,
fiscalização, distribuição de alimentos, coleta de animais e, enfim, todo o
manejo. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Podemos utilizar, também, cercas de 60 a
80cm de altura. As cercas devem ser apoiadas sobre muretas de 20cm acima do
chão e 30cm enterrada. A Parte enterrada destina-se a impedir a entrada de
ratos e de outros predadores que tentarem passar por baixo da cerca.
Naturalmente que, se a parte enterrada for maior, a garantia de proteção será,
também, maior. Outra técnica para a proteção dos escargots confinados em
parques, quando somente a cerca com a parte enterrada nylon for suficiente para
proteger os animais, é cobrir o solo com uma rede de nylon de malhas fina e
sobre ela, colocar uma camada de terra, formando o piso do parque. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Cobertura: A fim de proteger o escargots
de predadores voadores e também impedi-los de escalarem as cercas laterais e
escaparem, deve-se cobrir os parques com telas de nylon de malhas finas, de 1,5
a 5mm(de acordo com o tamanho dos escargots), para que nem mesmo pequenos
insetos possam penetrar nos parques ou que os escargots ainda pequenos possam
dele fugir. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Essa cobertura deve ser bem fixada às
cercas- e de tal maneira que não fiquem espaços ou aberturas que permitam a
passagem dos animais. Essas coberturas devem ser apoiadas em palanques evitando
rasgar as telas. Também devem ser feitas proteções auxiliares contra fuga dos
escargots no topo da cercas na forma daqueles protetores de paiol contra a
subida de ratos, podendo ser em meio circulo ou em "V", ou ainda
cerca elétrica. Podem ser feitos, em volta dos parques uma vala de água com + -
30cm de largura, vala esta que possui dupla função, a de, também, drenar os
parques evitando e encharcamento dos parques. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Aspersores de água: nos finais de tardes
dos dias muito quentes em que o terreno esteja também seco, deverá aspergir
sobre os parques água através, por exemplo, de um pivô no centro do parque ou
entre dois parques, conforme a capacidade do equipamento instalado; mantendo um
alto grau de umidade no parque. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Passarelas: são necessárias para se evitar
pisoteio e esmagamentos de pequenos escargots, devendo se usadas placas de
madeira ou concreto. Essas passagens devem ficar paralelas, no sentido
longitudinal (ao comprido) do parque e separados 1,5 a 2m uma das outras. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Comedouros: São utilizados para o
fornecimento de farinhas, farelos ou rações balanceadas para os escargots.
Podem ser de plástico, de madeira ou de qualquer outro material, desde que não
cause a contaminação ou alteração de gosto ou qualidade dos alimentos. Devem
ser cobertos, protegendo os alimentos da chuva. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Bebedouros: devem ser instalados, na
quantidade e distribuição conforme a metragem do parque. Pode ser usada uma caixa
plástica ligeiramente enterrada no solo, cheia de pedra britada, para que a
água seja gotejada, encobrindo ligeiramente as pedras, evitando o afogamento
dos animais, não esquecendo de instalar um "ladrão" na caixa para
saída da água. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Mesas de alimentação: algumas devem ser
instaladas próximo aos refúgios, usando-se tábuas, placas plásticas ou outro
material evitando o contato com o solo a uma altura de 5 a 10cm do solo, para o
fornecimento de forragens verdes. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Refúgio: para o abrigo dos animais devem
ser usadas telas de barro do tipo "canaleta" sobrepostas e
distribuídas pelo parque. </span><o:p></o:p><br />
<h2>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Criação em
galpões ou estufas</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">Até agora verificamos algumas condições de
instalações especialmente das criações a céu aberto, mas enfocar outro sistema
mais sofisticado, tendo como desvantagem os custos de instalação, que são as
construções ou adaptações de prédios já existentes, verificaremos, assim, as
vantagens deste sistema: </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- controle da temperatura e sua manutenção
constante ou satisfatória; <br />
- manutenção da umidade necessária, evitando desidratação; <br />
- controle do grau e o tempo de luminosidade dentro do heliário; <br />
- aproveitamento de uma grande percentagem de ovos que seriam perdidos nas
criações ao ar livre, que dependem das condições naturais; <br />
- a percentagem de eclosões é multo maior do que em condições naturais; <br />
- o número de animais criados até a idade adulta é multo maior, o que significa
maiores lucros; - o crescimento e o desenvolvimento dos animais é mais rápido,
devido às condições de vida oferecidas; <br />
- os animais assim criados são precoces, ficando "prontos" para a
comercialização mais rápida, atingindo a puberdade mais cedo, significando
reprodução mais precoce; <br />
- imunidade contra predadores e competidores naturais; <br />
- manejo geral super controlado, dando maior sanidade aos animais, facilitando
os trabalhos dos criadores, independendo das situações climáticas; </span><o:p></o:p><br />
<h2>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Controle de
Temperatura, umidade e luz:</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">Para o escargot Helix aspersa /petit gris
são indicados temperaturas situadas entre 16 e 24ºC, enquanto que para os Helix
pomatia/bourgogne a temperatura indicada fica abaixo dos 16ºC. Assim os galpões
devem ter formas de controle pratico das temperaturas internas, como janelões
telados com veneziana externa de plástico. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Em épocas quentes o telhado deve ser caiado
pelo lado de fora, esse método reduz em 5ºC a temperatura interna. Esse método
facilita o controle da ventilação, evitando perda da umidade, sendo que os
animais necessitam de 85% de umidade relativa do ar. É ideal que os animais
recebam luz num período de 10/12 horas/dia, pois são mais ativos nos dias mais
longos. Diante disto se faz necessário a instalação de lâmpadas para
complementar esse período nos dias curtos. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Como diferencial podemos dizer que nas
estufas devem ser instalados sistemas de pulverização de água a fim de manter a
umidade interna no dias de verão; ainda pintar o teto de branco para refletir
os raios solares ou ainda cobrir a estufas com palhas ou sapé, podendo molhar
esta cobertura barrando os raios solares. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Criadeiras: devem ser construídas caixas
de madeira com tampa de tela, contendo refúgios (canaleta de barro ou painéis
em pé), comedouros, bebedouros, bandejas de terra para postura e incubação e
piso de terra. As caixas podem possuir pés ou não; as laterais não devem ter
mais que 10cm de altura e a caixa não deve ser muito grande para facilitar a
movimentação (+- 1m2).</span><o:p></o:p><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i><u><span style="font-size: 22.0pt;">MANEJO
REPRODUTIVO<o:p></o:p></span></u></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial;">O escargot é um molusco pulmonado e
hermafrodita, isto é, o mesmo animal possui os dois sexos sendo, por isso,
macho e fêmea ao mesmo tempo, produzindo espermatozóides e óvulos, que são os
gametas masculinos e femininos, respectivamente. Como, porém, os escargots não
podem se auto-fecundar, havendo necessidade de dois animais para que se copulem
e um fecunde o outro, unindo espermatozóide com o óvulo, sem a qual não pode
haver reprodução e, em conseqüência, criação. A fecundação não só possibilita a
reprodução mas também permite a transmissão dos caracteres dos pais para os
filhos, ou seja, a hereditariedade. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Por isso é importante fazer uma boa seleção
ou escolha dos escargots destinados à reprodução, pois deles vai depender a
qualidade ou valor dos produtos a serem obtidos. Portanto, para obter os
melhores resultados, o criador deve, não só iniciar a sua criação com bons
reprodutores mas também fazer urna boa seleção animais para que seja mantidos,
sempre, uma elevada produtividade com elevado padrão, o que redundará no
sucesso da criação. </span><o:p></o:p><br />
<strong><span style="font-family: Arial;">Na seleção dos reprodutores é
importante observar alguns pontos:</span></strong><span style="font-family: Arial;"> </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- idade adequada para entrarem em
reprodução; <br />
- que cada espécie escolhida esteja dentro do padrão indicado; <br />
- que não apresentem deformação ou fraturas na concha, ferimentos ou calombos
no corpo, aparente indisposição ou doenças; <br />
- que não possuam nenhum corrimento ou excreção anormal como espumas saindo
pela concha etc. É preciso, no entanto, não confundir a mucosidade,
"gosma" ou "baba" normal e necessária para esses moluscos,
com excreções anormais; <br />
- Devemos levar em consideração que os escargots podem viver 4 a 5 anos. Devem,
no entanto, ser mantidos na reprodução, até 2 ou 3 anos de idade, no máximo. <br />
- devem ser provenientes de posturas grandes, de numerosos ovos; <br />
- que sejam adquiridos de criadores idôneos, que façam seleção de seus animais
e lhes proporcionem boas condições de criação; </span><o:p></o:p><br />
<h2>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Época do
acasalamento</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12.0pt;"> <o:p></o:p></span></h2>
<h2>
<!--[if gte vml 1]><v:shape id="_x0000_i1030" type="#_x0000_t75" style='width:219.75pt;
height:168pt'>
<v:imagedata src="file:///C:\Users\Adilson\AppData\Local\Temp\msohtml1\01\clip_image001.jpg"
o:title="foto_criacao1"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><img height="224" src="file:///C:/Users/Adilson/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image008.jpg" v:shapes="_x0000_i1030" width="293" /><!--[endif]--><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">Os escargots podem se reproduzir durante
todo o seu período de atividade, isto é, quando estão vivendo normalmente, fora
da concha. Depois da hibernação, no entanto, eles aguardam um certo tempo para
recuperar suas forças, alimentando-se bastante e só depois disso, é que começam
os acasalamentos. Também durante as épocas ou dias muito quentes eles
interrompem as suas atividades sexuais ou reprodutivas. De um modo geral, eles
se reproduzem nas épocas amenas, nem muito frias e nem muito quentes, quando as
temperaturas se situam entre os limites normais para a sua reprodução, ou seja
das 16 a 24hs. </span><o:p></o:p><br />
<h2>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Maturidade
sexual</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">Vários são os fatores que podem influir na
idade em que os escargots atingem a puberdade, ficando aptos para a reprodução.
Na Europa, o Helix pomatia (bourgogne) já está apto para a reprodução aos três
anos de idade, mas só começa a postura depois do segundo ou do terceiro
invernos após o seu nascimento, de acordo com a época em que nasceu, ou seja,
respectivamente, primavera ou verão. Já o Helix aspersa, na mesma região, é
mais precoce, iniciando a postura quando atinge mais ou menos um ano de idade.
Mesmo na Europa, segundo certos criadores, nas regiões mais quentes como as
mediterrâneas, os escargots podem começar a postura antes de atingirem 1 ano de
idade. No Brasil, o mais criado é o Helix aspersa, que fica adulto aos 4 meses
de idade, quando criado na região Centro-Sul (São Paulo).</span><o:p></o:p><br />
<h2>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Acasalamento</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">É precedido por uma verdadeira cerimônia
nupcial que pode durar várias horas. Quando dois escargots se encontram e
sentem o desejo de se acasalar, um vai se aproximando lentamente do outro até
que entram em um primeiro contato, um se encostando ao outro, se esfregando.
Fazem carinhos com a rádula, levantam a parte anterior do corpo, ficando ambos,
cara a cara, na vertical, quando se trata do Helix pomatia (bourgogne), se
mordem e se separam. Aparece então o seu dardo, lançado para fora de sua bolsa,
com o auxilio de uma substância mucosa secretada pelas glândulas multífidas. Os
escargots ficam, então, um espetando o outro, com esse dardo, na região do seu
orifício genital, com o objetivo de excitá-lo sexualmente. Ocorre, muitas
vezes, que o dardo se quebra, ficando uma parte espetada no corpo do seu
parceiro de cópula. Às vezes, são encontrados vários dardos em um escargot, o
que significa que ele realizou vários acasalamentos. Um dardo, quando se parte,
leva mais ou menos três dias para se regenerar, ficando o escargot novamente
pronto para outros acasalamentos. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Ocorre, então, uma inflamação no orifício
genital, ficando essa região com uma coloração esbranquiçada ou leitosa. Ficam,
assim, a vagina e o pênis, prontos para a cópula. Quando isso ocorre, os dois
escargots se juntam novamente, fazendo com que a parte direita dos seus corpos
se junte, ficando os seus órgãos genitais encostados uns nos outros quando,
então, cada um lança o seu pênis que vai penetrar na vagina do seu parceiro.
Há, portanto, uma copulação recíproca. Dessa maneira, cada um lança, no canal
do receptáculo seminal do seu parceiro, um espermatóforo que é uma espécie de
cápsula comprida, forte e quitinosa, cheia de espermatozóides. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">O espermatóforo é introduzido no outro
animal, pela ação dos músculos do pênis. Portanto, terminado o acasalamento, os
dois animais se separam, levando cada um deles, em seu organismo, um
espermatóforo cheio de espermatozóides. Esses espermatozóides são libertados do
espermatóforo, logo depois da cópula e seguem os seus caminhos na via genital
feminina do escargot, para fecundarem os óvulos, que eles mesmos vão produzir
em sua glândula ou gônada hermafrodita, formando assim, os ovos. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">No caso do Helix aspersa, no momento da
cópula, os animais ficam em sentidos opostos e na horizontal, mas com seus
órgãos genitais em contato direto. </span><o:p></o:p><br />
<h2>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Postura </span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">Apos a fecundação, a postura dos ovos se
realiza 10 a 30 dias depois acasalamento. Quando vai chegando a hora da
postura, o escargot procura um lugar fresco, úmido mas não encharcado e com
terra que não seja, de preferência, nem muito mole, nem muito dura, para
facilitar a construção do seu ninho. Depois, com a parte anterior do pé, começa
a escavar um buraco no chão, medindo 6 a 8cm de profundidade, com uma câmara de
4cm de diâmetro e com uma salda mais estreita, isto quando se trata do Helix
pomatia (bourgogne). </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Já, o Helix aspersa ou petit gris, faz o seu
ninho com 3 a 4cm. Esse ninho é feito, em geral, em locais sombrios e úmidos
mas com um certo grau de calor, debaixo de folhas e ramos, entre raízes,
embaixo de árvores etc. e onde, logo que saem dos ovos após a eclosão, os
escargots recém-nascidos possam, sem dificuldade, encontrar os alimentos de que
necessitam. Terminada a construção do ninho, o Helix pomatia introduz a maior
parte possível da região anterior do seu pé, e o mais profundo possível, dentro
do ninho. Sua postura começa logo depois e os ovos são postos a intervalos de 5
a 10 minutos um do outro. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">O Helix pomatia põe de 30 a 60 ovos
arredondados, medindo 6mm de diâmetro. A postura pode durar de 20 a 40 horas,
dependendo do número de ovos produzidos. Terminada a postura, o escargot se
recolhe à sua concha, para descansar durante mais ou menos meia hora. Depois
disso, tampa o buraco do ninho com detritos e terra para protegê-lo e fica
perto por algumas horas, abandonando o ninho e os seus ovos à própria sorte. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">O Helix aspersa, como o mencionamos, faz um
buraco menor de 3 a 4cm de profundidade e, às vezes, nem isso, fazendo sua
postura debaixo de folhas de ramos ou de pedras. Sua produção é de 80 a 120
ovos de 4mm de diâmetro, podendo chegar a 200 em uma única postura. Os mais
prolificos são os escargots chineses, entre os quais o Achatina fulica, o turco
Helix lucorum, que chegam a botar 500 ovos. </span><o:p></o:p><br />
<h2>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Incubação </span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">Pode ser natural ou artificial, sendo que no
primeiro modo o período de incubação dos ovos de escargots varia, não só de
acordo com a espécie que produziu o ovo mas também devido a vários fatores,
entre os quais temos os seguintes: </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- temperatura: quando a temperatura é amena
ou suave, o tempo de incubação é menor; <br />
- umidade: sendo a umidade relativa do ar menor, maior é o período de incubação
dos ovos dos escargots. Os períodos de incubação, no entanto, normalmente são
os seguintes: Helix pomatia - 20 a 30 dias; Helix aspersa - 10 a 30 dias. </span><o:p></o:p><br />
<strong><span style="font-family: Arial;">Já no segundo modo, várias são as
formas de intervenção do criador:</span></strong><span style="font-family: Arial;">
</span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Coleta dos ovos: faz-se a marcação dos
ninhos com pequenas estacas. Terminada a postura procede-se à coleta dos ovos
usando uma colher, uma ninhada de cada vez, para maior controle. Coloca-os em
caixas chamada chocadeira ou incubadora, com o fundo coberto com uma camada de
terra limpa (esterilizada); com uma tampa de tela fina, plástico, vidro ou
acrílico. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Os recém-nascidos vão para a tampa podendo
ser capturados facilmente. Mas o ideal é que nestas caixas sejam colocados
painéis por onde os pequenos animais se alojarão, bastando retira os painéis
sem manuseio direto dos animais, usando um pincel ou escova macia para
varre-los para as criadeiras. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Bandejas de postura são colocadas nos
parques de reprodutores, onde farão a postura, depois é só retira-las e levar
para as chocadeiras, da mesma forma já mencionada anteriormente. <br />
- Criadeiras: são caixas maiores, instaladas dentro de um galpão, onde se
alojam os recém-nascidos até a idade de venda ou reprodução, ou quando a
criação for no sistema de parques ao ar livre o ideal é leva-los quando
atingirem 3 gramas. Pode ser feita de madeira, plástico ou metal, dedes que
sejam resistente a umidade, medindo, mais ou menos 1/1,20m de largura por 2/3m
de comprimento, com 40 a 60 cm de altura, contendo todos os acessórios, como
manjedouras, comedouros, bebedouros e abrigos e se necessário dispositivo
anti-fuga. </span><o:p></o:p><br />
<h2>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Eclosão </span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">Após o período de incubação, chega o momento
do nascimento dos pequenos escargots, através do rompimento da casca do ovo. A
eclosão atinge uma média de 70% dos ovos. Eles já nascem com uma pequena concha
membranosa e fina medindo 3 a 4mm de diâmetro. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Essa concha é branca, passando depois, a cor
amarronzada. Após o nascimento, os filhotes permanecem no ninho, durante 5 a 10
dias. Durante esse período eles ingerem a casca do ovo, como uma forma de se
abastecerem de cálcio e fósforo de que tanto necessitam, principalmente para a
formação da concha Parece que também se alimenta de detritos orgânicos em
decomposição. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Somente depois desse período é que esses
pequeninos escargots saem do ninho. Para isso procuram, de preferência, fazê-lo
durante a noite ou então em dias chuvosos evitando, assim, os raios do sol, o
calor ou mesmo dias muito secos, para que não sofram problemas de desidratação.
</span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Logo que saem do ninho procuram avidamente
os seus alimentos naturais e passam a se alimentar exatamente como os adultos.
Fecundidade Nos escargots, é medida pela regularidade na sua capacidade de
fecundação, numero de acasalamentos positivos e tipo ou idade em que eles são
ingressos na reprodução. de grande importância na seleção dos escargots para a
reprodução, pois, unida à prolíficidade é um fator primordial na criação desses
moluscos. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Entre os fatores que sobre ela podem influir
temos, entre outros, clima, alimentação, idade puberdade, constituição,
funcionamento dos seus diversos órgãos, fatores genéticos, hormonais e
vitamínicos, umidade, frio entre outros. De um modo geral é na primavera que a
fecundidade está mais exaltada. A alimentação tem uma grande importância na
fecundidade dos escargots, tanto por fatores relacionados com a sua quantidade,
quanto aos inerentes à sua composição ou qualidade, concorrendo para manter em
um nível satisfatório, a sua fecundidade.</span><o:p></o:p><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i><u><span style="font-size: 22.0pt;">MANEJO
ALIMENTAR<o:p></o:p></span></u></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i><u><span style="font-size: 22.0pt;"><!--[if gte vml 1]><v:shape
id="_x0000_i1031" type="#_x0000_t75" style='width:58.5pt;height:83.25pt'>
<v:imagedata src="file:///C:\Users\Adilson\AppData\Local\Temp\msohtml1\01\clip_image009.jpg"
o:title="alim"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><img height="111" src="file:///C:/Users/Adilson/AppData/Local/Temp/msohtml1/01/clip_image009.jpg" v:shapes="_x0000_i1031" width="78" /><!--[endif]--><o:p></o:p></span></u></i></b></div>
<strong><span style="font-family: Arial;">Ração:</span></strong><span style="font-family: Arial;"> é o total dos alimentos que devem ser dados aos
escargots, durante 24 horas, com o objetivo de satisfazer as exigências para a
manutenção da sua vida e para suprir as necessidades físicas. Para isso, a
ração deve satisfazer a uma série de condições de ordens química, biológica,
física, zootécnica e econômica. Além disso, deve ter uma relação nutritiva de
acordo com a espécie, idade ou função a que for destinado o escargot, bem como
estar isenta de qualquer substância nociva ou tóxica. </span><o:p></o:p><br />
<strong><span style="color: crimson; font-family: Arial;">Os alimentos para
eles, podem ser divididos em duas grandes categorias ou grupos:</span></strong><span style="font-family: Arial;"> </span><o:p></o:p><br />
<strong><span style="font-family: Arial;">- Verdes:</span></strong><span style="font-family: Arial;"> os vegetais como couve e outros produtos hortícolas
(cenoura etc.), confrei, forragens etc.; Pode se obter através de colheita de
plantas nativas ou "do mato", devendo ser escolhidas as preferidas
pelos escargots; pelo aproveitamento de culturas existentes ou de sobras; de
plantações feitas especialmente para a alimentação dos escargots como, por
exemplo, uma plantação de confrei ou de couve. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">De um modo geral, podemos calcular que seja
necessária uma área plantada, cuja superfície seja duas vezes maior que a área
ocupada pelas construções do heliário. Esse cálculo pode variar de acordo com
vários fatores como a qualidade da terra, a forrageira cultivada, etc.. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Podemos, praticamente, alimentar os
escargots com os mesmos alimentos dados aos coelhos como, por exemplo, além das
já citadas, folhas de cenoura, de beterraba ou de nabo, etc.. As suas raízes
não são aconselháveis porque eles a comem muito devagar, retardando o
crescimento e engorda. Pode-se fornecer restos de pão, batata cozida, frutas,
preferindo alimentos de menor preço. </span><o:p></o:p><br />
<strong><span style="font-family: Arial;">- Concentrados:</span></strong><span style="font-family: Arial;"> são as farinhas, farelos e ração balanceada. Os
farelos podem ser fornecidos em pó ou granulados e podem permanecer nos cochos
durante uma semana, desde que não fiquem úmidos. Podemos fornecer farelo de
milho, trigo, cevada, soja, etc., desde que em quantidades adequadas. Pode-se
fornecer rações balanceadas especiais para coelhos. Quanto às quantidades de
ração, podemos calcular, para efeito de distribuição, 0,1g para o Helix aspersa
ou petit gris e O,2g para os Helix pomatia ou bourgogne. O importante,'no
entanto, é observar rigorosamente a quantidade comida pelos escargots, porque
ela pode variar, de acordo com vários fatores, para que não sejam fornecidas
quantidades maiores do que as necessárias, para evitar desperdícios e que a
sobra se deteriore e prejudique os animais ou então que a quantidade seja
insuficiente, prejudicando o crescimento e o desenvolvimento, além da reprodução
dos escargots. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">É preciso, no entanto, que o criador leve em
consideração que o melhor é não alterar muito a ração de seus animais, trocando
seus alimentos, pois eles podem estranhar a nova alimentação, e não se
alimentam direito, necessitando, então, de um período de adaptação, o que
atrasa o seu desenvolvimento. Outro ponto importante na alimentação dos
escargots, é a água que não deve faltar nunca, principalmente quando os animais
recebem concentrados que, como o sabemos, são alimentos desidratados contendo
menos de 14% de água, enquanto os verdes têm mais de 90% de água. Além disso,
essa água deve ser a mais limpa possível e de preferência potável. Como já
mencionamos, o verde deve ser Colocados em manjedouras e os concentrados, em
comedouros espalhados de maneira regular, por todo o parque ou criadeiras. </span><o:p></o:p><br />
<strong><span style="font-family: Arial;">- Alimentos aromáticos</span></strong><span style="font-family: Arial;">: o escargot tem a capacidade de transmitir pela
carne o aroma do alimento ingerido, essa capacidade de assimilação bem
acentuada. Assim sendo, o criador pode melhorar bastante a qualidade da carne
de seus escargots, fornecendo-lhes alimentos adequados e alguns especiais para
que transmitam um gosto melhor ou especial à carne desses animais. Entre esses
alimentos podemos destacar as diversas plantas aromáticas que podem dar, à
carne do escargot, um sabor especial e até sob encomenda do comprador. essas
plantas são as usadas como temperos, como salsa, a cebolinha, erva cidreira,
hortelã, capim limão, menta, etc.. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">A distribuição dos alimentos deve ser feita
sempre ao entardecer, para evitar que os escargots, sentindo o movimento e a
presença da "comida", saiam de seus abrigos, ainda com sol ou calor,
o que lhes é sempre prejudicial e até pode ser fatal; os alimentos devem ser
frescos e de boa qualidade; o verde deve ser bem fresco e aquoso e nunca seco
ou com alto teor de celulose, pois essa alimentação faz com que a carne do
escargot fique com uma consistência elástica (borrachuda) , o que desvaloriza o
produto; dar alimentos ricos em cálcio, tão necessário à vida desses moluscos;
quando os vegetais a serem distribuídos aos animais, forem de folhas muito
grandes, devemos cortá-los em tiras e as frutas, em fatias; espalhar bem os
alimentos nos cochos ou manjedouras, para evitar que os escargots se aglomerem,
o que é sempre prejudicial; recolher as sobras todos os dias, mas nas horas em
que os animais estejam recolhidos em seus abrigos.</span><o:p></o:p><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i><u><span style="font-size: 22.0pt;">MANEJO
SANITARIO<o:p></o:p></span></u></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial;">Parece, no entanto, que esses moluscos não
são multo sujeitos a doenças pois, poucos são os casos comprovados, pelo menos
de mortandade entre os escargots. Mesmo assim, o melhor é evitar o seu
aparecimento. Para isso, devemos tomar uma série de medidas profiláticas ou
preventivas. Entre elas temos as que se seguem: </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Limpeza: devemos fazer rotineiramente, uma
limpeza rigorosa de todas as instalações, tanto das criadeiras quanto dos
parques, bem como de todas as dependências do heliário. Quando um parque, por
exemplo, fica vazio, sem nenhum animal e já foi utilizado durante bastante
tempo, podemos, inclusive, revolver a sua terra e fazer uma calagem (com cal
hidratada), e deixar descansar alguns dias e depois revirar para que a terra e
a cal fiquem misturadas. Essa operação tem a vantagem de fazer com que o
terreno fique bem limpo, descontaminado e ainda enriquecido de cálcio. O importante,
porém, é que não se use desinfetantes, inseticidas ou outros produtos químicos,
porque eles podem prejudicar e até mesmo matar os escargots. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Desinfestação: é um conjunto de medidas
que podem ser adotadas no heliário e cujo objetivo é evitar ou combater
insetos, vermes etc., parasitas ou não, que possam atacar os escargots. Também
a desinfestação pode ser feita com a cal que, como já o mencionamos, é um dos
desinfetantes mais eficientes, baratos e fáceis de encontrar e de aplicação
muito prática. Pode ser usado sob as formas de pó, leite de cal etc. Sua
aplicação pode ser feita, inclusive, sob a de caiação, e normalmente resolve os
problemas de desinfestação e também de desinfecção. Para evitar o aparecimento
de doenças devemos tomar alguns cuidados citados abaixo: </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Manter isolados da criação, pelo menos
durante quinze dias, os escargots que vierem de fora, de outras criações,
mantendo-os assim, em quarentena; </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Empregar normalmente, para as desinfecções
e desinfestações, de preferência a cal, ou o lança-chamas, de acordo com as
necessidades ou circunstâncias; </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Desinfetar os bebedouros, os comedouros e
todos os acessórios empregados no heliário; </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Manter sempre um grau de umidade adequado
à vida dos escargots, sem deixar o piso dos parques ou das criadeiras
encharcados ou inundados; </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Eliminar rapidamente qualquer animal morto
ou que apresente alguma anormalidade, que possa ser um sintoma de doença,
queimando-os juntos com os restos de alimentos que entraram em contato com os
mesmos; </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Fornecer alimentos sempre frescos,
nutritivos e em quantidades suficientes; - limpar e desinfetar bem, todo
material usado para transporte de escargot para fora do heliário e que a ele
retornem; - não deixar entrar, no heliário, nenhum material trazido por compradores
e que já hajam sido usados para o transporte de escargot de outras criações ou
que já passaram por alguma delas; </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- impedir a entrada na criação, de pessoas,
animais ou veículos que estiveram em outros heliários ou regiões em que houve
casos anormais de mortes de escargots, para evitar um possível perigo de
contágio; - Colocar pedilúvios com cal, na entrada do imóvel e mesmo das
diversas dependências do heliário, para a desinfecção de sapatos, rodas ou
patas, de homens, veículos ou animais, respectivamente, que entrem no heliário;
s a domicílio.</span><o:p></o:p><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i><u><span style="font-size: 22.0pt;">INIMIGOS
NATURAIS<o:p></o:p></span></u></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<h2>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Predadores </span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">São os animais que atacam os escargots, em
qualquer as fases de sua vida, desde os ovos até aos animais adultos, para com
eles se alimentarem. Podem fazer grandes estragos em uma criação, com graves
prejuízos para o helicicultor. O combate é importante, porque deles pode
depender o sucesso da criação. Os métodos utilizados nesse combate dependem
muito das circunstâncias e dos predadores a serem evitados ou combatidos. Perniciosos
animais podem atacar as criações, por terra, água, ou ar, pois eles podem ser
terrestres, aquáticos, anfíbios ou voadores. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Répteis: entre esses predadores temos as
cobras, venenosas ou não, terrestres ou d'água, tartarugas, lagartos etc. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Anfíbios: podemos citar, como os mais
comuns, as rãs e os sapos. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Aves: de um modo geral, todos os pássaros
são predadores, mas as que mais atacam são as insetívoras, como as curruíras e
bem-te-vis, alem de sabiás, garças, saracuras, patos, gansos, marrecos e galinhas.
</span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Mamíferos: entre eles, podemos mencionar
cachorros-do-mato, cães e gatos domésticos ou selvagens, raposas, ariranhas,
lontras, camundongos, ratos, etc. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Insetos: os insetos podem se portar como
predadores, tanto na sua fase de larva quanto na de adulto. Entre eles, os que
mais atacam os escargots são os coleópteros ou seja, os besouros. Também as
formigas podem causar grandes estragos e prejuízos em uma criação, inclusive
levando os ovos para o seu formigueiro. </span><o:p></o:p><br />
<h2>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Competidores </span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">São os animais que dentro ou fora do
heliário, competem com os escargots da criação, pelos mesmos alimentos. De um
modo geral, podemos afirmar que todos os herbívoros se prestam a comparação,
pois comem, praticamente, a mesma comida que eles e, por isso, quando se encontram
no mesmo território há, realmente, uma competição. Quando o numero de
competidores é muito grande, às vezes até maior do que o de escargots, estes
chegam a ficar sem comida. Entre esses competidores, podemos mencionar: </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Mamíferos: todos os herbívoros que pastam
no local em que se encontram os escargots, comendo a vegetação que eles iriam
comer, entre eles, temos os bois, cabras, carneiros, etc. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Insetos: podem, ser competidores, nas suas
diversas fases de desenvolvimento como no estágio de larvas ou de adultos. Como
insetos competidores temos todos aqueles cujas larvas são herbívoras e suas
lagartas devoram os vegetais, tornando-se grandes pragas em diversas
plantações. Em outros casos, são os insetos já adultos os competidores e que
também podem se transformar em grandes pragas, devastando tudo o que encontram
em sua passagem, como é o caso dos gafanhotos. Também certas formigas como as
saúvas, podem ser grandes competidoras dos escargots, cortando as plantas que
serviriam para os alimentar e as levando para o formigueiro. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- Aves: muitas aves como, por exemplo, os
gansos e os patos podem, não só ser predadores mas também competidores, pois
devoram muitos dos vegetais que seriam ingeridos pelos escargots. </span><o:p></o:p><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i><u><span style="font-size: 22.0pt;">ABATE<o:p></o:p></span></u></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<h2>
<span style="color: indigo; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Carne </span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">Podemos apresentar, como algumas
características da carne de escargots, as seguintes: <br />
- possui um sabor típico que, em alguns países, é considerado melhor do que o
das ostras; <br />
- é multo rica em sais minerais, principalmente cálcio, contendo quantidades
desse elemento equivalentes a mais do dobro da encontrada nas carnes de vitela
e de frango. Possui, ainda, ferro, magnésio, cobre e zinco; <br />
- é uma carne magra, de baixa caloria, como pode ser verificado pela tabela
apresentada mais adiante; <br />
- é rica em proteínas; <br />
- possui vitaminas, principalmente a vitamina C;. <br />
- devido à purga e a operculação, é uma das carnes mais higiênicas; - é de
fácil digestão, segundo alguns autores; <br />
- sua composição, em percentagens, é a seguinte: água: 89% proteínas: 14%;
lipídios: 0,70%; minerais: 2,0%.</span><o:p></o:p><br />
<strong><span style="font-family: Arial;">Tabela comparativa da carne de
escargot</span></strong><span style="font-family: Arial;"> </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Animal - calorias em lOOgr de carne<br />
Coelho - 137 <br />
Vitela - 115 <br />
Frango - 85 <br />
Escargot - 70 </span><o:p></o:p><br />
<h2>
<span style="color: crimson; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Rendimento
da carne</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">Segundo dados, o rendimento líquido, ou
seja, a parte comestível do escargot representa de 62 a 68% do seu peso vivo,
isto é, sem a concha. Os escargots assim preparados, são vendidos por dúzia e
não por peso. </span><o:p></o:p><br />
<h2>
<span style="color: crimson; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Como
preparar escargots</span><span style="font-family: Arial; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">Para que apresentem as melhores condições de
apresentação e de higiene, devemos tomar as medidas que se seguem: </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- fazer o escargot ficar em jejum durante
alguns dias, para que realize a purga, isto é, para que elimine todo o conteúdo
existente em seu intestino ficando assim, livre, não só das suas fezes mas
também de produtos tóxicos que haja ingerido junto com os alimentos ou com a
água. Quando o escargot estiver operculado, isto não é necessário porque ele
faz a purga, normalmente, antes de entrar para a concha e fica, depois, fechado
dentro dela, totalmente protegido. <br />
- quando está operculado, devemos romper o seu opérculo ou epifragma; <br />
- lavar em água fria com sal e vinagre, em várias águas, até que ela saia bem
clara pois, no princípio, ela fica misturada com a baba do escargot, formando
espuma; <br />
- enxaguar bem, em água, quantas vezes for necessário, até que essa água fique
também limpa e clara; <br />
- quando se tratar de um Helix pomatia ou bourgogne, retirar o seu fígado ou
hepatopâncreas, o que não é necessário fazer, no caso do Helix aspersa ou petit
gris. </span><o:p></o:p><br />
<h2>
<span style="color: crimson; font-family: Arial; font-size: 12.0pt;">Como
cozinhar os escargots</span><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></h2>
<span style="font-family: Arial;">Depois de limpos, lavados, como indicamos
anteriormente, devemos proceder da seguinte maneira: </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">- colocar os escargots em uma panela com
água até que fiquem bem cobertos por ela; <br />
- acender o fogo baixo para que saiam da concha: os que não saírem, devem ser
jogados fora, porque estão mortos; <br />
- aumentar o fogo ao máximo, para que a água ferva rapidamente e os escargots
fiquem fora da concha; <br />
- ferver durante três minutos; <br />
- escorrer bem a água; <br />
- colocá-los novamente em água fria; <br />
- Juntar um tempero composto, à vontade, de ervas aromáticas, cebola, sal e
vinho branco; <br />
- levar ao fogo e deixar ferver durante duas e meia a três horas;</span><o:p></o:p><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i><u><span style="font-size: 22.0pt;">COMERCIALIZAÇÃO<o:p></o:p></span></u></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial;">Os escargots podem ser comercializadas de
várias maneiras, como as que se seguem: <br />
- Animais para reprodução; <br />
- Animais vivos, em atividade, para consumo; <br />
- Animais vivos, para consumo, mas dentro da concha, ou em hibernação ou
repouso; <br />
- Animais resfriados; <br />
- Animais congelados, dentro ou fora da concha; <br />
- Animais fervidos dentro da concha; <br />
- Animais fervidos e retirados da concha; <br />
- Pratos preparados; </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">A venda dos escargots vivos, para consumo, é
feita por peso,sendo necessários de 100 a 150 animais para atingir o peso de
1kg, quando se tratar de Helix aspersa e mais ou menos 50, quando forem Helix
pomatia (bourgogne). Para aumentar seus lucros, o criador pode produzir ou
comercializar os escargots semi-acabados, ou seja, fervidos ou escaldados ou
então acabados, isto é, prontos para o consumo. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Quando os escargot são vendidos fora das
conchas, elas são vendidas separadas. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: Arial;">Possíveis clientes: <br />
- restaurantes de classe internacional; <br />
- restaurantes típicos; <br />
- peixaria e mercearias especializadas; <br />
- supermercados; <br />
- atacadistas e exportadores; <br />
- venda a domicílio.</span><o:p></o:p><br />
<div style="text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
magoohttp://www.blogger.com/profile/15607415493185842153noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7896508163165216291.post-25904885196579723772014-03-05T01:46:00.000-08:002014-08-20T06:21:15.650-07:00POLITICA DE PRIVACIDADE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<br />
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</div>
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